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Teias e cadeias alimentares, Saúde e Nutrientes

Cadeias e teias alimentares

 

Cadeia alimentar: conjunto de seres vivos ligados entre si através da alimentação. A cadeia mostra a transferência de matéria e energia por meio de uma série de organismos.

 

 

Os seres vivos podem ser:

 

Autotróficos: seres vivos capazes de produzir a sua própria matéria orgânica, a partir de constituintes inorgânicos(matéria mineral, dióxido de carbono e água), que existem no meio ambiente, utilizando a energia luminosa sob forma de energia externa.

 

Heterotróficos: seres vivos que para obter energia e nutrientes precisam de consumir matéria orgânica.

 

 

Nível trófico: forma pela qual cada ser obtém alimento num ecossistema, aqui podem desempenhar as seguintes funções:

 

Produtores: seres fotossintéticos que são autotróficos, com clorofila, que através da fotossíntese, transformam a energia radiante ou luminosa em energia química, utilizam substâncias inorgânicas simples e produzem substâncias orgânicas complexas e oxigénio.

 

Consumidores: seres que transformam a matéria orgânica em matéria inorgânica e energia, e como são heterotróficos, extraem a energia química que está contida nos alimentos.

 

Decompositores: microorganismos  que decompõem a matéria orgânica e a transformam em inorgânica. São eles que reciclam a matéria, devolvendo os elementos químicos ao ambiente.

 

 

Teias alimentares: conjunto de cadeias alimentares ligadas entre si num ecossistema.

 

Os seres vivos utilizam a energia para a construção do organismo e para realizar as atividades vitais.

A energia num ecossistema é unidirecional e acíclica, e a matéria é cíclica e contínua.

Os ciclos de matéria(biogeoquímicos) mais importantes são a água, o carbono e o azoto.

 

 

 

 

 

Saúde

 

A saúde é uma questão individual e comunitária. Individual porque influencia a capacidade de cada um, e comunitária porque a falta de saúde pode afetar também os outros.

 

 

 

 

Como eram a saúde e a doença consideradas?

 

Nas antigas civilizações, a saúde estava ligada aos seres divinos e era considerada um problema na alma, o feiticeiro/curandeiro, através de ervas e magia, faziam o seu melhor, sem ter em conta o corpo humano.

 

Os gregos e romanos achavam que a doença era o desequilíbrio de 4 fluidos(sangue, bílis amarela e negra e fleuma), e vinham de fatores externos como as estações, o tipo de vida e o ambiente.

 

Hipócrates revolucionou o conceito de saúde, dizendo que as doenças eram causadas não por culpa dos divinos mas sim por causas naturais.

A prática deixou de ser mágico-religiosa e passou a ser fruto da observação dos doentes.

Hipócrates passou por isso, a ser considerado o "Pai da Medicina" e o corpo humano passou a ser encarado como uma máquina, e a doença como uma avaria.

 

No século XIX, conheceram-se os microorganismos provocadores de doenças, o que foi fundamental para o combate da cólera, raiva e tuberculose.

A saúde foi então entendida como ausência de doença.

 

Só há pouco tempo é que a saúde ficou entendida por uma questão individual e comunitária.

A Organização Mundial de Saúde(OMS), defini-a como situação de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de enfermidade.

 

 

 

Principais fatores que influenciam a saúde

 

 

Fatores individuais: idade(o sistema imunitário dos bebés é mais fraco, estando mais sujeito a doenças, e á medida que crescemos, ganhamos defesas e ficamos mais protegidos delas), sexo[doenças caraterística do rapaz(ex: cancro da próstata) e da rapariga(ex: cancro do colo do útero)], genética e comportamento/estilo de vida(consumo de álcool, tabaco, drogas, hábitos alimentares, higiene, exercício físico, horas de sono, stress, ...)

 

Fatores ambientais, socioculturais e económicos: pobreza, trabalho infantil, poluição, tradições, clima, violência, assistência médica, investimento na educação, ...

 

 

Estado de saúde da população

 

O estado de saúde da população pode ser avaliado através de certos indicadores, entre os quais os mais utilizados são:

 

  • Esperança média de vida: consiste no número de anos, em média, que uma pessoa espera viver;

  • Taxa de mortalidade infantil: consiste no relacionamento do número de bebés que morre no primeiro ano de vida com o número de nascimentos ocorridos no mesmo período de tempo. Portugal tem uma das mais baixas taxas de mortalidade infantil do mundo;

  • Taxa de doenças infeto-contagiosas: as doenças infeto-contagiosas são causadas por agentes patogénicos e para a sua prevenção, deve-se evitar comportamentos de risco, melhorar a higiene, promover campanhas de informação e também os programas de rastreios e vacinação;

  • Taxa de obesidade: esta taxa cada vez maior, contribui para o aparecimento do cancro, de diabetes, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e digestivas e também psicológicas;

  • Taxa de doenças cardiovasculares: as doenças cardiovasculares são aquelas que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Estão relacionadas com o estilo de vida, como o tabagismo, o sedentarismo e o stress entre outros.

 

 

 

 

Medidas de promoção da saúde

 

  • Hábitos individuais e saúde;

  • Melhoria das condições de higiene e salubridade;

  • Ordenamento do território;

  • Campanhas de vacinação e sensibilização;

  • Rastreios.

 

Para a promoção da saúde, há que ter em conta a sua prevenção.

Há três níveis de prevenção:

 

Prevenção primária: relacionada com as vacinas, que com elas permite combater doenças(as vacinas são substâncias que permitem ao ser humano criar imunidades na presença dos agentes patogénicos, através da formação de anticorpos que atacam e neutralizam estes agentes).

 

Prevenção secundária: relacionada com os rastreios, detenção precoce de doenças. como por exemplo a higiene oral, a visão, o colesterol, a glicose, a hipertensão, ... São muito importantes porque é mais fácil atuar no início de uma doença, evitando assim complicações futuras devido ao alastramento das mesmas.

 

Prevenção terciária: diz respeito á reabilitação da doença. Por exemplo, a fisioterapia, os programas de reabilitação para toxicodependentes e alcoólicos, as intervenções cirúrgicas corretivas, ...

 

 

 

 

Revoluções Alimentares

 

Revolução alimentar: é uma mudança drástica na alimentação de uma população.

 

 

 

O homem primitivo era nómada e recoletor, tinha uma alimentação equilibrada, pois alimentava-se por instinto.

 

1º Revolução Alimentar

 

O homem passa a sedentário e descobre a agricultura e a pecuária. A alimentação passa a ser desequilibrada.

 

2º Revolução Alimentar

 

A troca de produtos fez com que a alimentação passa-se a equilibrada.

 

3º Revolução Alimentar

 

Aparece a moeda e os mais pobres têm uma alimentação diferente dos mais ricos. A alimentação passa a ser equilibrada.

 

 

 

 

 

Fatores que influenciam a alimentação

 

  • Geográficos[isolamento geográfico, clima, relevo, litoral/interior(localização geográfica)]

  • Económicos(riqueza/pobreza, guerra, desenvolvimento/economia)

  • Socioculturais(religião, guerra, etnias/tribos)

 

 

 

 

Nutrientes

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